sábado, 19 de maio de 2012

Mulher "R"... de Resiliente!!!!


É um desafio constante a arte de adaptar-se!
Reinventar-se, de acordo com a necessidade do momento...  Flexibilizar-se... Assumir novos contornos... Retornar à forma original depois de grandes pressões e estresses sofridos...
Ser RESILIENTE... No seu jeito de ser e agir...
E se a criatura não se sai bem nisso, acaba sendo descartada, perde a vez, fica alijada do processo de integrar-se e vencer no seu contexto! Fato comprovado.
O que eu vejo sempre é esta adaptação, esta seleção natural acontecendo a todo minuto, em todos os níveis e comunidades. 
Seja entre seres minúsculos ou não, irracionais ou inteligentes, de todas as ordens e filos!!! Entre os seres humanos, ah, como isso é complexo! 
Entre pessoas do mesmo estrato social, é uma luta desenfreada por se sobressair, ser mais bem sucedido que seu colega, ter mais e mais! 
E quando se trata de relacionamentos - homem e mulher e vice-versa, ah, então a complexidade se intensifica e se multiplica! 
Nos dias em que vivemos, de segunda década do século XXI, o que impera, seja em que ambiente for, é uma desilusão com o outro de forma desesperada! 
O final de tudo, 'a moral da história' sempre é que não se deve esperar muita coisa do outro; acaba sendo cada um por si e Deus por todos! Isso não escolhe credo, cor, instrução, não! Para mim, o mal dos séculos sempre se chamou egoísmo, egolatria! Sempre eu, sempre meu, sempre para mim, primeiro eu... Sou feliz comigo e dane-se você. Que coisa!!! Que constatação mais verdadeira! E nem sequer ficamos chocados com isto! 
Melhor agir assim para não sofrer nem se lamentar mais e ter saúde física e emocional! 
Bons psiquiatras sempre recomendam essa abordagem, para salvaguardar a sanidade mental! 
Analisam friamente a questão, e dizem que é uma saída. Solução humanista...
Mas está longe de ser a cura, longe de ser o bom remédio. 
E não acredito que o Deus Eterno, que é todo amor e bondade, esteja se agradando dessa situação toda! 
Eu sei é que bilhões terão grande surpresa naquele Dia final. 
O amor tem se acabado, se esfriado, está seca a árvore do amor! 
Os mananciais que alimentavam o jardim das delícias do amor, se secaram todos... 
Que dias de horror estamos vivendo!!! 
Últimos dias!
As Sagradas Escrituras dizem que a maior virtude, o maior dom, o bem supremo é o Amor. (1 Co.13)
O Amor que se doa, se interessa pelo outro, que ouve o outro, que é cúmplice, que é companheiro, de quem se pode esperar tudo de bom e mais um pouco!!! 
No correr normal dos dias.
......
Eu sempre fiquei imaginando, como seria o relacionamento, entre um homem e uma mulher, nos tempos bíblicos, pelo menos no contexto do povo de Israel ... 
A convivência comum do dia a dia... 
Imaginava algo como a narrativa do Livro de Cantares de Salomão... Pura imaginação!!! 
Hoje sei que isso não existe. 
Para se viver bem hoje, é preciso ser resiliente, porque as lambadas e pisadas pela vida afora, são capazes de desgastar qualquer kevlar!!! 

Se nosso material, nossa estrutura, não for capaz de retomar sua forma e substância originais, certamente seremos eliminados da corrida da seleção natural na vida atual! 

O ideal é que sejamos firmes, fortes, alegres, saudáveis, lindas, positivas!!! 
Este é o modelo de sobrevivência no âmbito da humanidade! Voìllá!!!! 
Infelizmente, mesmo entre crentes fiéis a coisa não é diferente... 
Infelizmente, entre pastores e pastoras, a coisa não tem sido de outro nível. Lamentavelmente! Há muito lixo embaixo dos tapetes das casas dos evangélicos, dos 'bons cristãos'. 
Não tem havido muita diferença entre fiéis e infiéis nessa questão dos relacionamentos não, minha gente! Deus nos ajude!
Há loucura demais acontecendo entre os casados que se chamam pelo nome de cristãos. 
Só o que posso dizer é uma palavra: misericórdia!!! 




segunda-feira, 7 de maio de 2012

BARRIS NA NEVE

Barris Na Neve 


 Há muitos anos, um judeu muito devoto e temente a Deus, que todos os anos ia a pé pelas estradas geladas da Rússia, passar os dias de Rosh Hashaná, Yom Kipur, Succot e Chanukah com seu Mestre, ia novamente cumprir sua viagem anual, já velho e cansado, mas ainda determinado a ir e aprender mais com seu velho Mestre. Só que desta vez, a certa altura da viagem, suas pernas e pés simplesmente se negaram a andar e ele se viu ali, sem força alguma para continuar. “É, estou aqui sozinho e certamente vou morrer no meio da neve”, mas graças a Deus estou no caminho e sei que isto contará a meu favor diante do Eterno. Só peço a Deus que eu tenha um enterro digno de um Judeu e que os animais selvagens não me devorem. Ele estava ali entregue aos seus pensamentos, quando lhe pareceu ouvir um ruído de rodas de carruagem sobre a neve. Apurou os ouvidos e realmente eram rodas de ferro sobre a neve; até o ruído das patas dos cavalos ele podia ouvir e o condutor ainda ia cantando pelo caminho afora. Que alegria!!!! Ele não iria mais morrer ali, alguém estava vindo e ele chegaria à sinagoga e estaria com seu querido Mestre ainda desta vez. 
“Eh, Moisés”, (era assim que os não-judeus russos chamavam os judeus) está enterrado na neve? Quer uma carona? Se você achar um lugar, pode subir que eu te levo comigo.” 
Dizendo isto, estendeu-lhe a mão. O velho senhor agarrou aquela mão e num esforço, subiu para a carruagem que ia atulhada de grandes barris. E a viagem prosseguiu. O judeu ia ali entre aqueles grandes tonéis e percebeu que ainda estava congelando de frio. Foi então que alguma coisa gotejou de um tonel. Ele pensou, “ah, deve ser vinagre, ou vinho, ou azeite...” Mas não, ele provou e percebeu que era vodka! 
 Ele então gritou ao condutor que precisava de uma caneca daquela vodka, e que iria pagar por ela, porque ele estava congelando ali. O condutor lhe disse que certamente, podia tomar até mais de uma caneca. Pois a segunda, foi melhor que a primeira!!!!! E logo aquele velho judeu estava quente e animado; os dois começaram então a cantar e as dez horas de estrada lhes pareceram minutos, de tanta animação. Quando ele chegou à cidade do seu Mestre, acertou as contas com o condutor da carruagem, este lhe deu beijos nas bochechas, um caloroso abraço e seguiu viagem. 
O velho judeu foi logo para a Sinagoga. Ao chegar, quando teve a oportunidade da saudação, disse aos seus companheiros: “Hoje eu aprendi uma grande lição, meus irmãos”, enquanto ocasionalmente esfregava as mãos para aquecê-las... Vocês sabem que a Torah é comparada à Água, certo? E sabem que ela pode tornar os judeus quentes e felizes, não sabem? E é por isto que nossos Mestres nos ensinam as palavras da Torá. A Torah inclui todos os tipos de água; assim, os ensinamentos dos nossos Mestres, são a Vodka da Torá. A parte da Torah que faz você quente e feliz!” 
Bom, ninguém sabia onde ele queria chegar com aquela conversa, mas todos o ouviam calados, respeitando sua muita idade, esperando que ele continuasse. “Bem, só hoje eu descobri que um judeu observante, pode estar cercado de ensinos bons, por barris de ensinamentos calorosos, por um mar de Torah e ainda assim ser frio, morrendo mesmo de frio!” “Mas, se apenas um pouco de ensinamentos, um pouco de Torah vai para dentro dele, ahhh... isso é uma história completamente diferente!!! Logo em seguida, ele se torna quente e vivo e na verdade, ele ainda pode aquecer todo mundo ao seu redor também!!!” ............................ 
 Quando li esta história linda no site da Chabad.org, contada pelo Rabbi Tuvia Bolton, de Yisrael, na hora vi que precisava ser traduzida e contada aqui no meu blog. Que riqueza de experiência!!!!! Ensina a cada um de nós!!!! 

Vivam felizes e aquecidos pela Água Viva da Palavra de Deus, bebendo dela todos os dias, pois assim vão aquecer o coração de quantos estiverem ao seu redor também!!!! Beijinhos!!!!